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segunda-feira, 30 de setembro de 2013
terça-feira, 10 de setembro de 2013
sábado, 7 de setembro de 2013
sexta-feira, 6 de setembro de 2013
ALGEBRA LINEAR : ESPAÇO VETORIAL
Espaços Vetoriais
• Definição:
Um espaço vetorial real é um conjunto V,
não vazio, com duas
operações: soma, V X V ®V, e
multiplicação por escalar, R
X V®V, tais que, para quaisquer u, v, w ÎV e a, b Î R, as seguintes propriedades sejam satisfeitas:
• Propriedades:
i) (u
+ v) + w = u + (v + w)
ii) u
+ v = v + u
iii) existe 0
Î V tal que u + 0 = u, 0 é o vetor nulo
iv) Existe –u
Î V tal que u + (-u) = 0
v) a(u + v) = au
+ av, a escalar
vi) (a + b)v = av + bv, a, b escalares
vii) (ab)v = a(bv)
viii) 1.u = u
Subespaços
Vetoriais
• Definição:
Dado um espaço vetorial V, um
subconjunto W, não vazio, será um subespaço vetorial de V se:
i) Para quaisquer u, v ÎW, tivermos u + v Î W
ii) Para quaisquer a Î R, u ÎW, tivermos au
ÎW
• Observações:
1) Ao operarmos em W (soma e multiplicação por
escalar) não obteremos um
vetor fora de W Isso é suficiente para afirmar que W é ele mesmo um espaço vetorial, pois assim as
operações ficam bem definidas.
Assim, não precisamos verificar novamente as propriedades
(i) a
(viii) de espaço vetorial
porque elas são válidas em V, que
contém W
2) Qualquer subespaço W de V precisa necessariamente
conter o vetor nulo (por
causa da condição (ii) da definição quando a = 0).
3) Todo espaço vetorial
admite, pelo menos, dois subespaços (que são chamados de subespaços triviais):
• O conjunto formado apenas pelo vetor nulo
• O próprio espaço vetorial.
Combinação Linear
• Sejam V um
espaço vetorial real, v1, v2, ..., vn
ÎV e a1, a2, ...,an números
reais.
• Então o vetor
v = a1v1 + a2v2 + .... anvn
• é um elemento de V ao qual chamamos de combinação linear de v1, v2, ..., vn
Uma
vez fixados vetores v1, v2, ..., vn em V, o
conjunto W de
todos os vetores de V que
são
combinação linear desse é um subespaço vetorial
• W é
chamado de subespaço gerado por v1,
v2, ..., vn
• W = [v1, v2, ..., vn].
Dependência e Independência
Linear
• Definição:
Sejam V um
espaço vetorial e v1, v2,
..., vn ÎV. Dizemos que o
conjunto {v1,v2, ...,vn} é
linearmente independente (LI), ou que o vetores
v1, v2, ..., vn são LI se a equação:
a1v1 + a2v2 + ... + anvn = 0
Implica que a1
= a2 = .... = an = 0 {v1,v2, ...,vn} é LD se, e somente se, um destes vetores for
combinação linear dos outros.
• Se algum ai ¹ 0, dizemos que {v1,v2, ...,vn} é
linearmente dependente (LD) ou que os vetores
v1,v2, ...,vn são LD.
Base de um Espaço
Vetorial
• Definição:
Um conjunto {v1,v2, ...,vn} de vetores de V será uma base de V se:
i) {v1,v2, ...,vn} é LI
ii) [v1,v2, ...,vn] é V
Esse conjunto gera
todos os vetores de V.
Base de um Espaço
Vetorial
• Teorema:
Sejam v1,v2, ...,vn vetores não nulos
que geram um espaço vetorial V. Então dentre
esses vetores podemos extrair uma base de V.
Isso
independe de v1,v2, ...,vn serem LD ou LI
• Teorema:
Seja um espaço vetorial V gerado
por um conjunto finito de vetores v1,v2,...,vn.
• Então, qualquer conjunto com mais de n
vetores é necessariamente LD (e, portanto,
qualquer conjunto LI
tem no máximo n vetores).
Base de um Espaço Vetorial
• Corolário:
Qualquer base de um espaço
vetorial tem sempre o mesmo número de
elementos. Este número é chamado
dimensão de V, e denotado por dim V.
• Teorema:
Qualquer conjunto de vetores LI de um
espaço vetorial V de dimensão finita pode ser
completado de modo a formar uma base de V
• Corolário:
Se dim V = n,
qualquer conjunto de n
vetores LI formará uma base de V
• Teorema:
Se U e W são subespaços de um
espaço vetorial V que tem dimensão finita, então
dim U £ dim V e dim W £ dim V. Além
disso:
dim(U + W) = dim U + dim W – dim(U Ç W) .
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